Certos sais espremem e entortam
como acerbo,
a boca rachada do frio
formando caretas aos homens
reavivando os velhos.
(O)mar imenso, envolvente,
asfixiador entre seu seio português.
Ah, eu bem sei das feridas do
(a)mar!
Resgatar o puro.
Reviver no fero.
Ah, você me sussurra no ouvido!
Coisas com afeto que só quero relembrar.
(
)mar me faz perceber a pequenez
de uma vida a planear com
memórias.
De surtar com histórias
e arrepiar no invólucro calcário
das emoções.
Ah, isso é o (a)mar.
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