Que Merda, Freixo?




Ano eleitoral e a surpresa de uma corja de candidatos imundos como Rodrigo Maia, que uma sábia amiga diz: “ele representa, só de olhar, aquele famoso colega da faculdade que cola em todas as provas e se junta com o pior tipinho da sala de aula, e no final do semestre com a maior cara-de-pau chorar 3 décimos para a professora o passar na disciplina. Mas como ele mesmo diz e levanta a bandeira “o importante é passar”.” Em algum desses dias, eu tive que expressar uma gargalhada, fiquei sabendo que a Clarice Garotinho nos tempos de militante do PMDB chegou a participar de uma manifestação em que ela protestava contra a cassação do mandato da mãe.  Se não conhecêssemos o histórico até acreditaríamos na causa dos injustiçados da família Garotinho. Aspásia Camargo, candidata pelo PV, coitada. Ela acredita mesmo que vai chegar à prefeitura com o plano de sustentabilidade? Que dó, muita dó. Deus, eu suplico me dê fé. Outro candidato perdido no mundo é o Otávio Leite, que convenhamos caro companheiro nessa briga vemos um coadjuvante perdido. Há alguns meses, eu já ouvia falar de Marcelo Freixo, custava acreditar que não poderia respeita-lo, pois Freixo em meu íntimo resguardava uma imagem popular - para quem estuda em universidade pública – a todos que vejo de seu partido PSOL, que como o PSTU, partidos políticos feitos daquela gente que tem caraca nas orelhas e invade sala da xerox pedindo por um socialismo indigno, chorando e pedindo voto custe o que custar. Claro, até podemos criar exceções, mas caro leitor, há poucos com uma higiene básica. Mas voltando ao Freixo, ele de fato tem propostas inovadoras, e levaria a nossa política para um novo patamar, viveríamos em um estado mais justo onde pessoas competentes estariam trabalhando para o melhor de cada setor, não é questão de não ser grato pelas mudanças que Eduardo Paes e Sergio Cabral fizeram à nossa cidade, mas sim, a sensação de que pode melhorar mais e mais, ou morreríamos tentando acreditar que ele é a solução para nossos problemas de desigualdade, acho que na verdade eu quero dar esse voto de confiança, eu não quero viver refém na minha própria cidade, por isso que do fundo do meu coração, eu peço, Deus não me faça desacreditar na democracia, mesmo que imposta, eu quero meu coração palpitando em acreditar que não seremos reféns de um governo de interesses de poderosos empresários, que há sim, um Estado democrático em minha cidade, e que o sentimento de merda mastigada entre minha boca, não permaneça intacta. E por esse conjunto de fatores, vendo candidatos tão diversos e com o medo de continuarmos nas mãos do Eduardo Paes que chega a ser tão desanimador tentar estar antenado nas eleições do Rio de Janeiro, eu quero acreditar em alguém que me dê à segurança de uma cidade melhor, ou que tentem transforma-la de fato em um lugar menos desigual. 




 (Minha avó e eu assistindo debate)
Eu gosto do Rodrigo Maia, antes quando o Cesar Maia era prefeito, os trombadinhas vestiam laranja, agora eu nem sei mais ver quem é quem na hora de atravessar a rua. #Oi?

Nota do dono do blog¹: Aspásia Camargo foi apresentada no decorrer desse texto, assim como sua presença nas eleições à prefeitura do Rio de Janeiro, lembrada e mencionada por um grande respeito de intelecto, porém  breve.
 

Nota do dono do blog²: Em algum lugar do Rio perdido na periferia, tentando divulgar uma hashtag, está Cyro Garcia #chatiado, muito #chatiado.