Me inscrevi num curso no tal capivara, animado por estudar mais estilos de ensaios. Todos os dias eu sinto uma demanda de melhorar mais minha escrita. Animado com a programação, comprei o primeiro livro base da aula um. Vamos ver se a ansiedade permite a leitura antes do encontro.
Encontro I (15 -6)
Georges Didi-Huberman
Teoria, historiografia, ensaio de interpretação: em tudo, a implicação pessoal, a solicitação do olhar e do corpo, a demanda da presença. O ensaio como texto que se constrói entre a montagem, a enunciação poética, o pensamento e a provocação filosófica. A proposição, para a arte e a cultura, de uma temporalidade longa e sobressaltada, atenta aos retornos, aos fantasmas e aos restos.
Cascas
(texto base)
Sobre o fio
A sobrevivência dos vaga-lumes (excertos)
(outras leituras)
Encontro II (22 -6)
Beatriz Sarlo
O ensaio como espaço da polêmica: o gosto pelo dissenso, a dimensão do risco. A escrita minuciosa ancora-se em erudição e verdadeira vocação analítica, mas procura a comunicação ampla, deseja o diálogo direto com o público não-especializado. O ensaio na esfera pública. A tradição literária argentina e latino-americana projeta-se, pelo salto comparatista, para o mundo: novos centros, outras periferias.
“Tempo passado”
(texto base)
“Buenos Aires, cidade moderna”
“Ambulantes”
(outras leituras)
Encontro III (29 -6)
Roberto Schwarz
O rigor do pensamento dialético e a concentração em torno do realismo: reivindicação política da forma, seu lastro ideológico e dimensão histórica. Literatura, crítica e pensamento social conjugam-se na prática do ensaio. A verve polemista e os usos da ironia. O lugar problemático (e produtivamente instigante), para o autor, do modernismo e das neovanguardas: crítica, poesia, ensaísmo.
“Verdade tropical: um percurso de nosso tempo”
(texto base)
“Cultura e política, 1964-1969”
“A carroça, o bonde e o poeta modernista”
(outras leituras)
Encontro IV (6 - 07)
Maria Esther Maciel
A radicalização do princípio híbrido do ensaio: o ensaio como lista, verbete, entrevista. O esgarçamento dos limites entre o ensaísmo e a ficção: o romance ensaístico, o ensaio romanesco (e poético). Pensar – e escrever – o animal: exercícios de imaginação, empatia e de crítica aos excessos normativos da razão: gêneros, classificações, taxonomias, limites.
“Poéticas do artifício: Borges, Kierkegaard e Pessoa”
(texto base)
M de Memória (excertos “A”, “H”, “M” & “Z”)
O animal escrito
(outras leituras)
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