Poesia para quem é de poesia.




"Freud e eu brigamos muito.
Irene no céu desmente: deixou de
trepar aos 45 anos."
(meu jeitinho de dizer: Feliz Natal)

Uma Carta de Assis.






Queridos amigos,

Trago a vocês duas maravilhosas notícias, antes de tudo mil desculpas ao meu repentino sumiço, mas estive tão ocupado com a faculdade que tive que deixar o blog de lado. Voltando as notícias, a primeira: faz alguns meses que entrei em contato com um Professor Doutor que escreveu a tese: "Caio Fernando Abreu [Para Ler ao Som de Clarice Lispector]" e solicitei ao mesmo o PDF do material, porém ele se recusou disse que o texto não estava revisado e que, por isso, ele não divulgava fiquei muito #Chatiado e insisti, disse que não ligava até me propus a revisar para ele. Mas seguro de sua opinião negou. Foi ai que fiquei revoltado e resolvi pegar um ônibus até a Faculdade de Tecnologia de Mococa - São Paulo. Foram dois dias de viagem, engarrafamento e falta de banho. Parei - Nada dessa viagem aconteceu, mas aconteceria se eu não tivesse internet, entrei em contato com um grupo de Nerd's em São Paulo, e chorei na verdade implorei por uma ajuda, e assim conheci o Pedro, estudante da Faculdade de Psicologia da UNESP, (Pedro eternamente amado) onde o autor da tese fez a defesa e para a alegria da nação consegui uma cópia! Nunca no meu coração fiquei tão feliz de receber um envelope de uma pequena cidade chamada "Assis", na verdade nunca esperei um dia receber uma carta de Assis, foi a carta mais feliz que já recebi na vida e olha que já enviei pelos correios, já dei em mãos com presentes, passei a língua em vários envelopes! mas nunca recebi um texto tão desejado. Agora, deliciem-se com a tese em minhas mãos, Bu sambando na cara da sociedade. E finalmente a outra notícia: terminarei o ano com a segunda publicação em mais uma coletânea de contos, chamada "Dragões", com o lançamento agora dia 20 de dezembro. Obrigado pelo carinho, pelos email's e pelas felicidades em palavras que para mim são muito valorosas. Feliz Natal e um Ano Novo de Felicidades! Não esqueçam que dia 3 de janeiro a gente comemora o meu aniversário! Bebemoraremos muito! Beijos do Bu.

Que Merda, Freixo?




Ano eleitoral e a surpresa de uma corja de candidatos imundos como Rodrigo Maia, que uma sábia amiga diz: “ele representa, só de olhar, aquele famoso colega da faculdade que cola em todas as provas e se junta com o pior tipinho da sala de aula, e no final do semestre com a maior cara-de-pau chorar 3 décimos para a professora o passar na disciplina. Mas como ele mesmo diz e levanta a bandeira “o importante é passar”.” Em algum desses dias, eu tive que expressar uma gargalhada, fiquei sabendo que a Clarice Garotinho nos tempos de militante do PMDB chegou a participar de uma manifestação em que ela protestava contra a cassação do mandato da mãe.  Se não conhecêssemos o histórico até acreditaríamos na causa dos injustiçados da família Garotinho. Aspásia Camargo, candidata pelo PV, coitada. Ela acredita mesmo que vai chegar à prefeitura com o plano de sustentabilidade? Que dó, muita dó. Deus, eu suplico me dê fé. Outro candidato perdido no mundo é o Otávio Leite, que convenhamos caro companheiro nessa briga vemos um coadjuvante perdido. Há alguns meses, eu já ouvia falar de Marcelo Freixo, custava acreditar que não poderia respeita-lo, pois Freixo em meu íntimo resguardava uma imagem popular - para quem estuda em universidade pública – a todos que vejo de seu partido PSOL, que como o PSTU, partidos políticos feitos daquela gente que tem caraca nas orelhas e invade sala da xerox pedindo por um socialismo indigno, chorando e pedindo voto custe o que custar. Claro, até podemos criar exceções, mas caro leitor, há poucos com uma higiene básica. Mas voltando ao Freixo, ele de fato tem propostas inovadoras, e levaria a nossa política para um novo patamar, viveríamos em um estado mais justo onde pessoas competentes estariam trabalhando para o melhor de cada setor, não é questão de não ser grato pelas mudanças que Eduardo Paes e Sergio Cabral fizeram à nossa cidade, mas sim, a sensação de que pode melhorar mais e mais, ou morreríamos tentando acreditar que ele é a solução para nossos problemas de desigualdade, acho que na verdade eu quero dar esse voto de confiança, eu não quero viver refém na minha própria cidade, por isso que do fundo do meu coração, eu peço, Deus não me faça desacreditar na democracia, mesmo que imposta, eu quero meu coração palpitando em acreditar que não seremos reféns de um governo de interesses de poderosos empresários, que há sim, um Estado democrático em minha cidade, e que o sentimento de merda mastigada entre minha boca, não permaneça intacta. E por esse conjunto de fatores, vendo candidatos tão diversos e com o medo de continuarmos nas mãos do Eduardo Paes que chega a ser tão desanimador tentar estar antenado nas eleições do Rio de Janeiro, eu quero acreditar em alguém que me dê à segurança de uma cidade melhor, ou que tentem transforma-la de fato em um lugar menos desigual. 




 (Minha avó e eu assistindo debate)
Eu gosto do Rodrigo Maia, antes quando o Cesar Maia era prefeito, os trombadinhas vestiam laranja, agora eu nem sei mais ver quem é quem na hora de atravessar a rua. #Oi?

Nota do dono do blog¹: Aspásia Camargo foi apresentada no decorrer desse texto, assim como sua presença nas eleições à prefeitura do Rio de Janeiro, lembrada e mencionada por um grande respeito de intelecto, porém  breve.
 

Nota do dono do blog²: Em algum lugar do Rio perdido na periferia, tentando divulgar uma hashtag, está Cyro Garcia #chatiado, muito #chatiado.

Duas noites.

                                                  
Rejeição, sentimento contramão./Ney Matogrosso 

- Brigamos, foi à conclusão de duas noites no escuro.  Por diversos motivos que cada qual saberia, bem, defender o seu lado. Nos amamos, porém nessas duas noites não nos olhamos, evitávamos o olhar do outro.  No corredor entre o banheiro e nosso quarto, nas noites simplórias, entre nossas repentinas necessidades, havia o farol mesmo que metafórico, não tínhamos aprendido que a luz acessa do banheiro, algum dia significaria tanto.

Compartilhávamos da mesma vontade de abraçar, de sorrir, de beijar o outro, mas havia algo mais forte que separava toda essa vontade, e consequentemente refletia no escuro exposto. Por isso, passamos a dormir de costas um para o outro, talvez uma das piores noites de nossas vidas. Mesmo que com todo amor, naqueles dias, o maior sentimento o orgulho. Realizou-se com o cruel frio que separava o outro.

Domine o mundo vendendo pipoca.


Esses dias num ponto de ônibus de frente ao CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil) entrei numa inusitada conclusão, com dois amigos, dois esquisitos por sinal. Enfim, a ideia era simples e foi pensada olhando para um pipoqueiro. Se você vende um saquinho de pipoca você ganha 2 reais. Levando em consideração que um saco de milho para fazer pipoca num mercado convencional é 80 centavos, e dá para produzir centenas de saquinhos com um litro de óleo, que por sua vez é três e cinquenta, o plano é infalível em um dia na frente de uma escolinha de ensino médio, no final do turno da manhã com o dinheiro arrecadado você já pode comprar seu carrinho de pipoca de metal! Em um mês você já constitui uma casa própria, uma mulher vigarista de olho em todos os seus bens, e no final de um ano, mas preste atenção nessa dica: Se não tiver a seriedade de um empreendedor você pode acabar sua vida pagando pensão alimentícia para quatro filhos, porém se você continuar no seu caminho de empreendimento chegará, no final de dois anos, com dois pipoqueiros no centro vendendo pipoca e após 10 anos: Um conglomerado internacional de perfil inovador comercializando um propenso mercado em expansão de produtos alimentícios Yoki. Enquanto isso como meu sorvete planejando minha vida de professor porque infelizmente meu destino é escrever. Mas prometo destino, que um dia tomo coragem e vou dominar o mundo vendendo pipoca e não há no mundo alguém para me segurar.

Lançamento do Meu Primeiro Livro


“Que Julho venha com bons ventos, que me traga sorte e amor, que não me deixe sofrer, por favor. Só por um mês, faça tudo dar certo, depois veremos o que vamos fazer em Agosto.”
 

Queria agradecer as mensagens me parabenizando pelo meu trabalho, o carinho das pessoas queridas, e afeto incondicional dos meus amigos. Obrigado por participarem desse momento feliz. Minha vida não para, os momentos sempre são os únicos, todas as pessoas que conheci até hoje, agradeço por terem sido significativas em algum momento em que precisava. Obrigado ao amor que sempre me acompanhou que se fez presente que me preenche de luz o meu caminho.

O Caqui o verdadeiro Fruto Proibido.



Esses dias, ouvi uma história de um professor que dizia que o caqui deveria ser o grande símbolo do fruto proibido, pois bem, os motivos eram claros na mente dele, a Maçã aquele fruto duro, que machuca a gengiva (pelo menos a dele) era o oposto do "suculento caqui". O caqui é macio, há uma sensualização ao pegar e ao comprimir na mão, isto é, uma "lambuzação"¹ sensualizadora ao morder o fruto que espirra líquido e numa mordida errónea você pode até criar uma cena no seu imaginário do liquido do caqui escorrendo por um corpo nu, mostrando todas as curvas de um corpo - primo do tomate - o caqui aquela fruta que na minha opinião sem graça, nunca até então me provocara uma reflexão do gênero. Ele ainda finalizava, o caqui não sobra uma parte que acaba sempre indo para o lixo, é tão mais simples e provocativo.



¹Lambuzação: Lambuzar +ção (Substantivação de um verbo?)

Vergonha, Ashton?

"Em meio a temporal, Ashton Kutcher "surfa" nas ruas de São Paulo"



Eu não senti vergonha de ser brasileiro, eu desejei mesmo que você pegasse uma doença no pé, e só.

É nois do Sul

Hoje à noite, na volta do trabalho para casa, voltei pela Avenida Presidente Vargas. Não por nunca realizar esse trajeto, muito pelo contrário passo por ela todos os dias, ou como se algo em especial, fora do comum, estivesse acontecendo apenas ali, nada disso. Definitivamente não estava acontecendo nada demais, por exceção do sambódromo, onde estava ocorrendo ensaios para os desfiles do carnaval de 2012.

Eu vi tanta gente, e acredite era muita gente mesmo, arquibancos lotados, crianças caraterizadas. Existia uma contagiante alegria por ali rolando. E no meio de tanta gente antecipando o carnaval, havia tanto entulho, um verdadeiro canteiro de obras, foi isso que assombrou meus pensamentos. “um verdadeiro canteiro de obras” foi isso que minha cidade se tornou.

Quando a ponte Rio-Niterói estava sendo construída, havia aquela sensação de progresso de “Brasil o país do futuro” ainda mais com a vitória da seleção brasileira na copa na mesma época, década de 70 se não me engano. Mas o ponto no qual quero chegar é esse sentimento similar de Brasil-o-país-do-futuro que anda governando meu coração.

O Brasil vai sediar a Copa e as Olímpiadas. A Europa inteira em crise, fala-se até do fim do euro. Até a nossa música rolando pelo mundo, é realmente tempo de novos sentimentos, tudo novo para nosso orgulho de ser brasileiro. Enquanto esse povo do Norte chora por sua economia liberalista-democrática, NOIS* do sul gasta e consome com nossa economia Neoliberista com intervenção do Estado , Engole essa.