Uma lembrança da infância tem me assombrado ultimamente, tenho pensado demais no constrangimento da minha mãe (uma mãe com menos de 20 anos) tendo que pagar uma latinha de coca-cola. Quando eu era criança eu amava passar no posto de gasolina da rua ferreira pontes com rua uberaba para apertar os botões da máquina de coca-cola. Até que um dia uma moça estava escolhendo e eu sai correndo para apertar os botões no lugar dela. Acho que eu devia ter menos de 5 anos. Mas tenho lembrado dela dizendo para minha mãe "que não queria aquele sabor" e minha mãe agradecendo por ter um dinheiro ali para pagar minha perautagem. Tadinha, mas que corrente aleatória tem me assombrado.
De alguma forma, eu sempre soube que eu ganharia de alguém um tarô. E eu fico sempre muito abismado com a sensibilidade que o Fillipe tem comigo. Ele se interessa por mim como alguém que sempre sonhei que se interessasse e que de alguma maneira se conectasse comigo. Queria deixar aqui mais um registro desse carinho todo. Conhecendo os arcanos e ouvindo bastante sobre o tarô no youtube. Curioso como me sinto todo arrepiado quando toco no bloco dos arcanos maiores.
escritos de uma madrugada sem dormir em que tenho compromisso no dia seguinte (primeiro)
Ando preocupado, medicado e ansioso. Estou vivendo um momento de reolhar algumas coisas na minha vida, principalmente minha vida financeira. Acho que ando sumido aqui porque tenho me dedicado mais a escrita acadêmica. Uma parte de tudo isto é também culpa do remédio de ansiedade, antes dele eu me sentia tão exausto, tão cansado de tudo, querendo 3 meses de férias de tudo. Atualmente não tenho sentido falta de descanso, muito menos de de ir pra academia. Mas hoje analisando meus exames de rotina, colesterol está um pouco, mas muito pouco mesmo, acima do esperado. Precisando tomar as rédeas da minha vida real oficial.
ps: lembro com culpa de que não consegui ler a tese de doutorado da Nanda que ela pediu. Também sinto culpa de não ter interferido na vida de um amigo, que descobriu umas traições do namorado de dez anos (sempre lembro da minha tia há dois anos chorando se sentindo com culpa por achar que minha mãe poderia estar de outra forma se ela não tivesse contado as traições do meu pai) As vezes sinto que deveria deixar meu amigo decidir, mas estar sozinho no mundo gay é tão péssimo, um limbo onde buscamos encontrar a felicidade, que não quero ser o motivo de arrastar para o mesmo lugar que eu detesto estar. (O que não me isenta de culpa), mas como diz Gilberto Gil, Deus sabe as minhas confissões.
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